sábado, 25 de maio de 2013

DEDETIZAÇÃO - DESINSETIZAÇÃO


Dedetização
  


Com a popularização na aplicação doméstica do DDT, a partir dos anos 60, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" (da pronúncia dedetê), sendo inclusive consagrado na música Mosca na Sopa, de autoria do cantor e compositor Raul Seixas, em 1973.

Hoje, a palavra dededização deve ser substituída por desinsetização, que significa desinsetizar o ambiente infestado, pois o grupo químico dos organoclorados foi proibido há mais de 30 anos e o famoso DDT, assim como o BHC, dodecacloro que foi amplamente usado nas iscas MIREX para controle de formiga saúva (Atta ssp), entre outros, não são mais fabricados no Brasil.

O Ministério da Saúde do Brasil mantém registro de inseticidas de uso exclusivo para o ambiente urbano são os inseticidas domissanitários, pois é proibido o uso de inseticidas fitossanitários (usados na agricultura) nos ambientes urbanos.

Técnicas de desinsetização

Há diversas técnicas de desinsetização de acordo com o tipo do local e a atividade desenvolvida no local a ser tratado considerando ainda a nível da infestação e qual praga se pretende controlar. A desinetização para o controle de cupins de madeira seca ou subterraneos é chamada de Descupinização e envolve outras técnicas para o controle de insetos xilófagos (que comem madeira)que são bem diferentes do controle de insetos como baratas, moscas, formigas, etc.


O inseticida deve ser diluído em água de acordo com as informações do fabricante. Geralmente os inseticidas são classificados de PRONTO USO para as pessoas comprarem em supermercados e afins e utilizá-los em suas casas. Geralente são inseticidas que não deixam resíduos químicos. Já os inseticidas para USO EXCLUSIVO POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS só podem ser comprados e manipulados por pessoas treinadas, as empresas de Controle de Vetores e Pragas Urbanas têm em seu quadro de funcionários o Responsável Técnico conforme a legislação vigente no Brasil e nos Estados da Federação e os Aplicadores são pessoas aptas a trabalhar com esses produtos domissanitários sob supervisão do Responsável Técnico.

Além disso as EMPRESAS ESPECIALIZADAS devem renovar o ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO todos os anos até o dia 31 de março, os aplicadores devem passar por exames médicos periódicos a cada ano conforme o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa.

As técnicas de aplicação:


PULVERIZAÇÃO - É a mais antiga e a mais comum das técnicas de aplicação. Usando um pulverizador o inseticida é diluído em água (no tanque do pulverizador)e depois de fechado é feito o bombeamento através de uma alavanca manual que pressuriza o líquido, apertando-se o gatilho da lança a calda inseticida sai através de um bico dosador e pode ser aplicada nas superfícies ou nos locais de infestação. Essa técnica permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado e Pó Molhável.

ATOMIZAÇÃO - É quando usa-se um atomizador com motor à gasolina de 2 tempos ou motor elétrico. O motor faz girar uma ventoinha que gera um turbilhão de "vento" num duto e na saída desse é liberado a calda inseticida que devido a força do "vento" vindo pelo duto "quebra" a calda inseticida em partículas finas ou seja atomizadas. A vazão é controlada com um registro com quatro níveis de abertura. Essa técnica também permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado, Pó Molhável.

POLVILHAMENTO - Usando-se uma polvilhadeira pode-se aplicar o inseticida formulado em Pó Seco em frestas, dutos de esgoto, etc.

APLICAÇÃO DE GEL - Essa técnica é exclusiva da formulação de inseticida em GEL. O gel pode ser aplicado através de uma pistola aplicadora cuja regulagem é feira para que o gel saia em forma de gotas. Alguns inseticidas nessa formulação é envasado em seringas com a mesma finalidade de aplicação. Os inseticidas formulados em GEL podem são distintos ou seja existem o gel para controle de baratas e o gel para o controle de formigas. Ambos insetos devem ingerir o gel que é uma isca ou seja uma alimento que causará a morte desses, sendo que as baratas morrem individualmente e as formigas carregam o gel para os ninhos que será compartilhado com toda a colônia pois são insetos sociais.

Efeito dos inseticidas:


Desalojante – Provoca a saída do inseto de seu esconderijo. Essa característica vai depender do grupo químico e da molécula do principio ativo do inseticida. Geralmente os inseticidas líquidos formulados em concentrado emulsionável causam esse efeito desalojante.

Choque - Elimina instantaneamente o inseto. Essa característica é importante quando não se deseja que insetos saiam perambulando pelo ambiente depois da aplicação. A molécula Diclorvós ou DDVP foi muito utilizada pois tinha um efeito knock-dow muito evidente e em cerca de 1 minuto fulminava os insetos. Hoje existem outras moléculas que causam esse efeito porém são um pouco mais lentas a vantagem é que essas moléculas pertencem a grupos químicos menos tóxicos ao homem, animais domésticos e ao Meio Ambiente.

Residual - Garante ação inseticida por longo tempo. Essa característica vem sendo questionada e hoje não existem muitos inseticidas para uso urbano que deixem um longo tempo de residual no ambiente tratado pois, com as questões ambientais em evidência no mundo todo não é mais aceitável que um inseticida permaneça por longos períodos no ambiente como era a principal característica do grupo químico dos Organoclorados = DDT.

domingo, 12 de maio de 2013

MORCEGOS...


MORCEGOS

A maioria dos morcegos possui um sexto sentido, aliado aos cinco a que nós humanos estamos acostumados: a ecolocalização , ou seja, orientação por ecos. Este sentido funciona, basicamente, da seguinte maneira: o morcego emite ondas ultrassônicas (frequência acima de 20 KHz, inaudíveis para humanos) pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no ambiente e voltam na forma de ecos com frequência maior pois ao voltar o eco mais a velocidade do morcego são somadas. (Efeito Doppler). Esses ecos são percebidos pelo morcego.


Com base no tempo em que os ecos demoraram a voltar, nas direções de onde vieram, e na frequência relativa dos ecos (efeito Doppler), os morcegos sentem se há obstáculos no caminho, assim como suas distâncias, formas e velocidades relativas. Isso é especialmente útil para caçar insetos voadores, por exemplo, mas morcegos com outras dietas também usam bastante esse sentido.

Alguns dos ancestrais dos morcegos - musaranhos e toupeiras (mamíferos da ordem Insectivora) - já possuíam um sistema de ecolocalização rudimentar. Supõe-se que os morcegos da subordem Microchiroptera desenvolveram seu sistema sofisticado como uma novidade evolutiva, e que as raposas-voadoras da subordem Megachiroptera perderam esse sistema originalmente, tendo algumas espécies desenvolvido posteriormente um sistema rudimentar baseado em cliques da língua .Outros sistemas de ecolocalização evoluíram de forma independente em golfinhos, baleias, andorinhões e outros animais.

A ecolocalização também pode ser chamada de biossonar, pois a partir desse sistema natural foram desenvolvidos os sonares de navios e os aparelhos de ultrassom. Na verdade, nenhuma "imitação humana" se compara à qualidade do sistema natural. Assim, os morcegos contam com um recurso muito importante para animais que precisam se orientar à noite ou em ambientes escuros, como as cavernas. A eficiência da ecolocalização varia entre as espécies de morcegos, sendo que os de hábito alimentar insetívoro, ou predadores de insetos em geral, possuem-no mais desenvolvido. A ecolocalização é importante também para morcegos que se alimentam de plantas, pois ela os ajuda a encontrar frutos e flores , e reconhecer suas espécies com base no padrão de ecos que produzem .

INIMIGOS NATURAIS

Os morcegos pequenos são, às vezes, presas de corujas e falcões. De maneira geral, há poucos animais capazes de caçar um morcego. Na Ásia, existe um tipo de falcão que se especializou em caçar morcegos. O gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas: pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão. Poucos morcegos descem ao chão para se alimentar, salvo casos observados nos gêneros Artibeus e Centurio.


Morcegos podem ir ao chão devido a acidentes enquanto estão aprendendo a voar, em tempo ruim, como estratégia de aproximação ou então quando estão doentes. Também existem relatos de algumas espécies de sapos e lacraias cavernícolas que predam morcegos, além, é claro, de morcegos carnívoros maiores, especialmente da tribo Vampirinii, que se alimentam dos menores. Marsupiais neotropicais, como gambás e cuícas da família Didelphidae, também costumam predar morcegos. Cobras também são importantes predadores de morcegos . Há também registros de predação de morcegos do gênero Myotis por bem-te-vis .
Os piores inimigos dos morcegos são os parasitas. As membranas, com seus vasos sanguíneos, são fontes ideais de alimento para pulgas e carrapatos. Alguns grupos de insetos sugam apenas o sangue de morcegos, por exemplo as moscas-de-morcego, pertencentes às famílias Streblidae e Nycteribiidae. Nas suas cavernas, os morcegos ficam pendurados muito próximos: portanto, torna-se fácil para os parasitas infestar novos hospedeiros.

CURIOSIDADES

Você sabia que:

As três espécies que se alimentam de sangue vivem na Améric ado Sul, inclusive no Brasil? Duas delas só atacam aves e a outra, aves e mamíferos.
Eles não sugam sangue? Na verdade, mordem o animal e lambem o local.
O menor mamífero é o morcego kitti, da Tailândia? Suas asas têm apenas 16 centímetros de envergadura.
Até o século 19, os morcegos eram considerados aves?
A saliva de alguns morcegos tem substâncias úteis para fazer medicamentos?
Eles se limpam passando a língua pelo corpo e se esfregando com as patas?
Em alguns grupos, se um morcego não acha alimento, uma fêmea que jantou devolve comida em sua boca para que ele sobreviva?
Um morcego come mais de 600 insetos em uma noite? Eles precisam de muita energia para voar.
Certas espécies manobram com agilidade e voam a 56 quilômetros por hora?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

FORMIGAS - UMA PRAGA QUE PODE ESTAR EM SUA CASA!!!

Estes minúsculos insetos da família dos Himenópteros têm aproximadamente 30 espécies que causam danos nas áreas urbanas. As formigas domésticas de forma geral são onívoras, isto é, possuem hábito alimentar diversificado como mel, xaropes, carnes, óleos, açucares, queijos e proteínas. Por terem hábitos noturnos e serem quase invisíveis, estes insetos são considerados grandes invasoras e também vetores de doenças, pois em sua busca por alimentos percorrem latas de lixo, caixas de gordura, dejetos hospitalares e depois andam em nossas cozinhas, armários, camas, etc.

Certas espécies podem afetar negativamente o homem, infestando casas e apartamentos, causando danos às estruturas, por causa de suas atividades na construção de ninhos. Elas alteram a aparência de gramados, campos de futebol e parques com suas numerosas colónias, alimentam-se de sementes germinadas ou não e desfolham plantas.
São um perigo à saúde pública quando ocorrem em hospitais, entrando em contato com material infectado e posteriormente com pacientes, alimentos, medicamentos, aparelhos, utensílios, salas de UTI, disseminando os microorganismos patogênicos.

Algumas espécies de formigas preferem fazer seus ninhos no solo, outras optam pelo oco das arvores, morões de cercas, troncos caídos ou então dentro das casas. As formigas não são capazes de digerir a celulose e portanto, não comem madeira como os cupins; na verdade, as formigas alimentam-se de uma grande variedade de alimentos num complexo sistema de passagens entre os membros da colônia. Os adultos não conseguem ingerir alimentos sólidos, só líquidos sugados do material alimentar, embora carreguem para o formigueiro até grandes pedaços de alimento, com ou sem a ajuda de outras obreiras. Na maioria das espécies de formigas, o alimento recolhido serve apenas de substrato para o crescimento de um mofo (fungo), especial, o qual, após colhido, representa o verdadeiro alimento para a formiga. As larvas iniciais também só ingerem alimentos líquidos; em algumas espécies, as últimas fases larvais podem alimentar-se de partículas sólidas.

As obreiras forrageiras, aquelas encarregadas de buscar o alimento fora do formigueiro, trazem também a água para o resto da colônia e passam-na para as obreiras encarregadas do serviço interno, num processo boca-a-boca chamado "trofalaxe". Essas obreiras internas passam então o alimento e a água para as larvas e à rainha. Em alguns casos, as obreiras estimulam as larvas capazes de ingerir alimentos sólidos para que regurgitem alimentos já liquefeitos e este e então utilizado pela colónia.


Um formigueiro se inicia quando uma formiga-Rainha recentemente fertilizada abre um buraco no solo, fecha-se lá dentro e permanece ali como prisioneira voluntária. Os ovos crescem em seu corpo por semanas, até meses. Quando os primeiros ovos são colocados e emergem as larvas, a Rainha alimenta-as com sua saliva até alcançarem o estágio de pupas. As primeiras formigas operárias nascem 6 a 8 semanas, após a ovoposição. Sendo tão pobremente alimentadas, são anormalmente pequenas. Porém crescem em importância para o formigueiro por que são as primeiras a saírem para buscar alimento para si, para as que estão nascendo e para a Rainha. Uma importante tarefa, sem dúvida, já que a Rainha permanece ovopositando por toda sua vida.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

JOTA JOTA DEDETIZADORA - PERTO DE VOCÊ!!!

PARA CONTROLE DE PRAGAS E LIMPEZA DE CAIXAS D´ ÁGUA, CHAME:

JOTA JOTA DEDETIZADORA
Rua Professor Joaquim de M Barreto, 188 - São Lourenço
Curitiba - PR, 82200-210
(0xx)41 3253-5566


sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM POUCO MAIS SOBRE AS BARATAS...


A espécie Periplaneta americana é conhecida popularmente como “barata de esgoto”, “barata vermelha”, “barata americana” ou “barata voadora”. É muito comum no Brasil, nos estados do sul dos Estados Unidos e em regiões com climas tropicais. Por conta disso é considerada uma espécie cosmopolita, isto é, pode ser encontrada em qualquer tipo de habitat. Esses insetos foram também observados no nordeste dos Estados Unidos (Nova York) e no sul do Canadá, em Montreal, onde são encontrados mais próximos de habitações humanas por não tolerarem temperaturas baixas. São consideradas pragas urbanas. Por conta desta classificação, quando não existe nenhum combate efetivo sobre a causa primária da infestação de uma praga, com o passar do tempo nota-se uma perpetuação e o agravamento do problema para sociedade e para o meio ambiente.


Em relação à alimentação, é classificada como animal onívoro, ou seja, obtêm seu alimento das fontes animal e vegetal. São consideradas espécies sinantrópicas, por viverem perto de habitações humanas, utilizando-se dos restos de alimentos do homem para sua própria alimentação.

Quarenta espécies de todas as existentes (cerca de quatro mil espécies de baratas viventes) são consideradas sinantrópicas e cinco dessas (Blatella germanica - barata alemã, Supella longipalpa - Barata de faixa marrom, Periplaneta americana - barata americana, Periplaneta australasiae - barata australiana, e Blatta orientalis - barata oriental) são praticamente onipresentes nas habitações humanas em diversas regiões do mundo.

Essa presença constante é preocupante, tendo em vista a grande capacidade de proliferação devido ao alto potencial reprodutivo, e a veiculação de microrganismos patogênicos (organismos causadores de doenças), que determina sua importância na saúde pública. Esses agentes ficam aderidos ao corpo do inseto, principalmente nas cerdas das pernas, sendo mecanicamente transportados de uma área contaminada para uma área sem contaminação (área limpa). Essa função de transporte de agentes patogênicos classifica as baratas como vetores mecânicos.

Muitos são os insetos que podem atuar como vetores de enfermidades parasitárias, dentre eles: baratas, moscas e pernilongos. Esses vetores podem ser classificados como biológicos ou mecânicos. No caso de vetores biológicos, o patógeno se multiplica e/ou se desenvolve no vetor, que também lhe serve de transporte. Já em organismos que são vetores mecânicos, o animal apenas tem a função de transporte, como é o caso das baratas.


Além disso, a barata pode atuar como:

1. Reservatório de patógenos: pode abrigar um hospedeiro definitivo (onde o parasita se desenvolve a maior parte da sua vida);

2. Agente infeccioso.

Na espécie Periplaneta americana, em relação às condições de vetor e/ou reservatório de agentes patogênicos, estudos já identificaram várias espécies de vírus, bactérias, fungos, protozoários e pelo menos 12 espécies de helmintos que são carregados por essa espécie. Os helmintos representam um grupo importante de organismos patogênicos transmitidos pelos blatódeos aos vertebrados, sendo superados apenas pelas bactérias.

Em alguns casos as baratas são também responsáveis pela exacerbação de processos alérgicos e de asma, devido a algumas substâncias provenientes de suas fezes, saliva e exoesqueleto, que ficam suspensos no ar.

A barata de esgoto é muito comum no Brasil. Seu ciclo de vida varia de 180 a 195 dias, sendo que uma fêmea ovipõe, durante sua vida em média 225 ovos, dispostos em várias ootecas (agrupamento de ovos depositados em um invólucro rígido, feito pelo próprio inseto, para proteção da prole). Essas ootecas são depositadas próximas a uma fonte de alimento, em locais protegidos, aumentando a chance de sobrevivência das ninfas. As fêmeas também podem depositar essas ootecas em superfícies, utilizando secreções de sua peça bucal. A eclosão desses ovos ocorre em aproximadamente 55 dias, dependendo de alguns fatores ambientais como: condições de temperatura, umidade, disponibilidade de alimentos, entre outros.

A temperatura é um dos principais fatores ecológicos que interage com esses insetos. Este fator interfere diretamente o desenvolvimento e o comportamento desses animais e indiretamente sua alimentação. A temperatura atua sobre a quantidade de alimento que será consumido, na reprodução, fecundidade, fisiologia, etologia (comportamento animal) e longevidade dos insetos.

As ninfas das baratas que emergem da ooteca podem sofrer até treze ecdises antes de atingirem a maturidade sexual. A ecdise trata-se de um processo, controlado por hormônio, de mudança do exoesqueleto, e depende das condições ambientais, principalmente do teor protéico em sua dieta. As ninfas vivem em grandes grupos e ficam misturadas com os adultos, procuram lugares úmidos e escuros como locais de proteção.

1. Barata Cascuda ou Barata Grande dos Armazéns (Leucophaea maderae ou Rhyparobia maderae)

2. Barata Vermelha (Periplaneta americana)
   
3. Barata Australiana (Periplaneta australasiae)

4. Baratinha, Barata doméstica ou Barata Alemã (Blattella geramanica)
    

segunda-feira, 15 de abril de 2013

CARRAPATOS - SAIBA MAIS SOBRE ELES...


Carrapatos são pequenos aracnídeos parasitas que necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir.

Os registros fósseis sugerem sua existência há pelo menos 90 milhões de anos e há mais de 800 tipos de carrapatos no mundo.

Eles não voam, não pulam (como as pulgas) e sim vão andando e se agarram no hospedeiro. Carrapatos possuem uma relação mais próxima com as aranhas e ácaros do que com insetos como pulgas. Eles podem atacar uma variedade grande de anfitriões, como cães, pássaros, gatos e humanos.


Geralmente atacam no início da primavera até o fim do verão. Podem ser encontrados em todos os cantos, desde áreas urbanas à parques e se proliferam rapidamente em um ambiente.

A maioria dos carrapatos não transmite doenças. Há, porém, uma variedade de doenças transmitidas por carrapatos e seus sintomas variam de acordo com o microbio (patogênese), assim como o tratamento.

Apenas duas famílias de carrapatos, Ixodidae (carrapatos duros) e Argasidae (carrapatos moles), são conhecidas por transmitir doenças aos seres humanos. Carrapatos duros possuem escudos ou placa dura em suas costas, enquanto carrapatos moles não.

Apesar das pessoas não poderem pegar essas doenças diretamente dos cães, carrapatos infectados podem morder os humanos e transmitir diretamente para o homem. Se o seu cão está exposto, você e sua família também estão.

Carrapatos possuem um ciclo de vida complexo que inclui ovos, larvas, ninfas e adultos machos e fêmeas. A larva, as ninfas e os adultos precisam de sangue. Geralmente , a fêmea adulta (carrapato duro) é que mais causa mordidas, já que  é comum que os machos morram após a copulação.

Apesar de que se não se alimentarem os carrapatos irão morrer eventualmente, muitas espécies podem sobreviver um ano ou mais sem uma refeição. Os carrapatos duros tendem a se alimentar por horas ou dias. A transmissão geralmente ocorre no final da refeição quando o carrapato está cheio de sangue. Carrapatos moles geralmente se alimentam por menos de uma hora. A transmissão de doenças nos carrapatos moles pode acontecer em menos de um minuto. A mordida de alguns dos carrapatos moles produz uma reação intensamente dolorosa.

Ciclo de vida do carrapato

Ovos: Podem ser milhares e, em duas semanas, estão prontos para dar origem às larvas.

Larva: Após eclodir do ovo, a larva procura imediatamente por sangue. Uma vez alimentada, volta ao solo e muda para a fase evolutiva seguinte.

Ninfa: Depois de mudar para ninfa, o carrapato procura por mais sangue. Uma vez alimentado, cai no solo e muda novamente, agora para a fase adulta.

Adulto: Já adulto, o carrapato procura por sangue outra vez. Quando estão cheias de sangue, as fêmeas se desprendem do hospedeiro para realizar a oviposição no ambiente.


Doenças de carrapatos:

Babesiose: Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço, sendo o primeiro sintoma uma febre de mais de 41 º C. A urina fica escura por causa da presença de sangue.  Algumas vezes, a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego, e os cachorros morrem em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste.

Erliquiose: Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

DENGUE - VAMOS EVITAR ESTA PRAGA!



A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.

As condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976, e o avanço da dengue. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente.

Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração entre setores e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Mosquito Aedes aegypti
O vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

 A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.

Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.
A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que essa espécie só se distanciava cem metros.

Dengue Clássica

 Febre alta com início súbito.
 Forte dor de cabeça.
 Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
 Perda do paladar e apetite.
 Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
 Náuseas e vômitos·
 Tonturas.
 Extremo cansaço.
 Moleza e dor no corpo.
 Muitas dores nos ossos e articulações.

 Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

 Dores abdominais fortes e contínuas.
 Vômitos persistentes.
 Pele pálida, fria e úmida.
 Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
 Manchas vermelhas na pele.
 Sonolência, agitação e confusão mental.
 Sede excessiva e boca seca.
 Pulso rápido e fraco.
 Dificuldade respiratória.
 Perda de consciência.

 Algumas dicas para evitar a proliferação: