A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a
100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos
os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de
hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
As condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes
aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976,
e o avanço da dengue. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os
métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por
vetores em nosso país e no continente.
Programas essencialmente centrados no combate químico, com
baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração entre
setores e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se
incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo
ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
Mosquito Aedes aegypti
O vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1,
DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o
mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se
tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui
as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O mosquito Aedes
aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou
preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras
horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas
horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas
de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois
não dói e nem coça no momento.
A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de
seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito
é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que essa
espécie só se distanciava cem metros.
Dengue Clássica
Febre alta com início
súbito.
Forte dor de cabeça.
Dor atrás dos olhos,
que piora com o movimento dos mesmos.
Perda do paladar e
apetite.
Manchas e erupções na
pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
Náuseas e vômitos·
Tonturas.
Extremo cansaço.
Moleza e dor no
corpo.
Muitas dores nos
ossos e articulações.
Dengue hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue
comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de
alerta:
Dores abdominais
fortes e contínuas.
Vômitos persistentes.
Pele pálida, fria e
úmida.
Sangramento pelo nariz,
boca e gengivas.
Manchas vermelhas na
pele.
Sonolência, agitação
e confusão mental.
Sede excessiva e boca
seca.
Pulso rápido e fraco.
Dificuldade
respiratória.
Perda de consciência.
Uma dedetizadora é o que deveria ser contratado por cada estado para resolver os problemas da dengue
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