segunda-feira, 18 de março de 2013

ESTUDOS AMBIENTAIS - PRAGAS URBANAS


Dentre os problemas relacionados ao processo de urbanização, as pragas urbanas assumem importância cada vez maior visto que interferem diretamente na qualidade de vida do homem.
Por volta de 1800 pouco menos de 2% da população mundial vivia em cidades. Naquela época a sociedade humana era fundamentalmente rural e agrária. Com a revolução industrial, em pouco mais de um século esta sociedade tornou-se francamente urbana. Hoje mais da metade da população humana vive em cidades. Algumas destas cidades apresentam aglomerados humanos com milhões de indivíduos.

Concomitantemente ao processo de urbanização, e mais recentemente, da globalização, a humanidade vem se defrontando com um conjunto absolutamente novo de problemas políticos, econômicos , de saúde e saneamento e ecológicos. Dentre estes problemas aqueles referentes a pragas urbanas assumem importância cada vez maior visto que interferem diretamente na qualidade de vida do homem. Apesar destes fatos enxergar a cidade como uma biocenose e estudá-la como tal é uma prática ainda recente mas que vem se desenvolvendo nos últimos anos.

Sempre que se constrói uma cidade, cria-se uma nova biocenose completamente diferente daquela originalmente existente. Uma série de nichos ecológicos desaparecem e outros novos surgem. Várias espécies vegetais e animais que existiam no ambiente natural desaparecem e outras novas são importadas. Um conjunto novo e único de fontes de alimento e locais de abrigo estarão sendo oferecidas à esta nova fauna. Relações absolutamente novas de competição e predação estarão se estabelecendo. É impossível prever quais serão todas as espécies que conseguirão sobreviver dentro do novo ecossistema. Algumas (como, baratas, formigas, cupins, ratos, etc.), entretanto, certamente estarão neste novo ecossistema.

Conhecer a biologia e os papeis ecológicos destes grupos de pragas urbanas pode ser um bom ponto de partida para entendermos mais adequadamente a ecologia das cidades. Em função disto são apresentados alguns dados coletados ao longo de nove anos na região a grande São Paulo referentes a ocorrências de diferentes grupos de espécies praga.   

No período pesquisado, a probabilidade média de ocorrência de algum tipo de praga foi de 13,96%. Neste período 53,21% das ocorrências observadas referiam-se a insetos voadores: moscas (30,0%) e mosquitos (21,21%). Baratas responderam por 15,43% e formigas por 15,31% das ocorrências. Aranhas corresponderam a 7,38% e roedores a 1,14%. Outras espécies (como cupins, abelhas, traças etc) corresponderam a 9,52% da amostra.

Os dados do período mostraram, também, uma marcante sazonalidade nas ocorrências. Nos meses de janeiro até abril o nível total de ocorrências é mais de duas vezes maior do que aquele observado no mês de julho. São diferentes as curvas de sazonalidade para diferentes espécies pragas. O conhecimento destas curvas é importante no planejamento de ações preventivas. Estas curvas mostram, também, a resposta destas populações a fatores climáticos como temperatura, pluviosidade etc.

Registros de casos mostram interessantes processos de adaptação e plasticidade biológica. Ninhos de cupins desenvolvendo-se no interior de lajes estruturadas em caixão perdido e ninhos de abelhas no interior de postes de eletricidade são bons exemplos não só de plasticidade biológica mas, também de como uma estrutura artificial pode tornar-se um sucedâneo ecológico de elementos naturais para espécies
urbanas.

sexta-feira, 15 de março de 2013

RATOS - APRENDENDO UM POUCO MAIS...


Residências que possuem cães são atrativas para roedores, pois o cidadão brasileiro não é como o europeu ou americano que remove o restante da ração após ter alimentado seu animal, ficando a mesma a mercê dos ratos.

Ratos, ratazanas e camundongos adaptaram-se muito bem à maneira de viver do homem, tornando- se uma praga de grande relevância. Um casal de ratos na idade de seis à sete meses, já produziu uma média de quarenta novos indivíduos, levando-se em consideração fatores limitantes como alimento disponível e doenças. A visão do rato é ruim além de ser daltônico, mas em compensação possui os outros sentidos muito desenvolvidos.
As perdas econômicas causadas pelos roedores é de grande relevância nas lavouras, na armazenagem de grãos onde a sua ação é devastadora, nas indústrias de transformação de alimento, em locais de confinamento de animais etc. Além de causarem danos, transmitem doenças aos animais e ao homem.
  
São responsáveis pela perda de 30% da produção nacional de grãos e 4% da produção mundial.
A cada 3 dias há registro em hospitais e postos médicos de 1 pessoa com lesões por roedura de ratos.
O Brasil possui o maior número de espécies e subespécies de roedores na fauna silvestre.
A Suíça mantém 0,5 rato per capita, os EUA 2, enquanto no Brasil, nos grandes centros urbanos, existem 15 ratos/habitante, sendo a média nacional de 8.
O rato tem existência paralela à civilização de um povo, na Suíça a média de vida de um rato é de 6 meses, já no Brasil ele vive até 2 anos.
Se acasalarmos 1 casal de ratos em janeiro, em dezembro teremos 180 mil descendentes e no período de 10 anos serão 48 trilhões.
30% dos incêndios em instalações industriais e comerciais de causas não definidas, são atribuídas à roedores.
Na Idade Média, através da transmissão da Peste Negra (peste bubônica e pneumônica), os ratos aniquilaram 25 a 50% da população européia, dependendo do país atingido.
Atualmente os ratos e suas pulgas espalham diversos tipos de doenças como : tifo, febre da mordida, leptospirose, hantavírus, triquinose, salmonelose e outras.
O hantavírus (vírus letal transmitido pelos ratos) pode ser propagado, simplesmente pelo caminhar do indivíduo sobre superfície de poeira, através da inalação desta. A febre hemorrágica é o pior tipo da doença causada pelo vírus, provoca hemorragia pelos poros, olhos e liquefaz os órgãos internos com altíssimo grau de mortalidade.
Os ratos conseguem sobreviver e dar continuidade à espécie em qualquer ambiente, devido a sua extraordinária adaptabilidade, ex.: um rato da Sibéria, que possui pelagem de 11 cm, quando trazido para o Brasil, em 6 meses já produz descendentes com 1 cm de pelagem.
Os ratos têm neofobia, fobia pelo novo. Quando entram em contato com objetos ou alimentos recém introduzidos em sua área, enviam os doentes e os idosos do seu grupo para testar o novo produto, depois de algum tempo, se não houver perigo, consomem o produto, por isso nenhum raticida pode ter efeito fulminante, pois seriam facilmente identificados e não consumidos. Ex.: é proibido a utilização de "chumbinho".
As colônias competem entre si e quando não há oferta de alimento suficiente, comem seus próprios filhotes.
Residências que possuem cães são atrativas para roedores, pois o cidadão brasileiro não é como o europeu ou americano que remove o restante da ração após ter alimentado seu animal, ficando a mesma a mercê dos ratos.
O crescimento ininterrupto dos seus dentes incisivos faz com que roam tudo que encontrar, para exercitar sua arcada dentária, atacando: chumbo, diversos metais, alumínio, cobre, madeira, plástico, fios eletrificados, etc.
Efeito Bumerangue ou Inversão de Efeito é quando não se obtém a diminuição de ratos em uma área, após um trabalho de desratização e sim inverte-se o efeito desejado aumentando a população existente, ex.: uma colônia que tenha 10 ratos adultos, o aparecimento do 11º rato inicia o canibalismo, os recém nascidos são abandonados pelas mães e comidos pelos adultos, as fêmeas diminuem sua freqüência de cio e parem ninhadas reduzidas (as quais são canibalizadas), somente se ocorrer a morte de 1 dos 10 ratos dessa colônia é que a vaga é preenchida por algum filhote, dessa forma a colônia auto regula-se.
Caso o homem intervenha nesse equilíbrio e consiga eliminar 4 indivíduos dessa colônia, as fêmeas gerarão 20 pequenos ratos, que vão se alimentar da porção de comida dos 4 adultos eliminados, haverá competição direta entre esses 20 filhotes que vão disputar a vaga em aberto na colônia, recompondo o número original, onde os 4 mais fortes tentam eliminar os 16 outros jovens mais fracos, porém esses 16 já não são tão desprotegidos, nem tão inábeis e assim salvam suas vidas fugindo do território e vão habitar as áreas contíguas, estabelecendo novas colônias, dessa forma ao invés da colônia anterior de 10 indivíduos, depara-se com 26 ratos.

Os roedores estão classificados como:
REINO: Animal
RAMO: Chordata (VERTEBRADOS)
CLASSE: Mammalia (MAMÍFEROS)
ORDEM: Rodentia (ROEDORES)
SUB ORDEM: Myomorpha
FAMÍLIA: Muridae
ESPÉCIES: Rattus norvegicus, Rattus rattus, Mus musculus

Ratazanas, rato de esgoto, gabirú, rato pardo (Rattus norvegicus)
O gênero Rattus abrange 56 espécies sendo que somente algumas poucas causam problemas ao homem. Estes roedores são tipicamente generalistas, exibindo ampla preferência por habitats e alimentos. São as espécies em maior número dentre os mamíferos presentes em várias regiões do planeta.
O adulto possui corpo robusto com 18 a 25 cm de comprimento podendo pesar de 250 a 600 gramas. Com pêlos ásperos, orelhas pequenas e arredondadas, olhos de tamanho pequeno em relação ao resto da cabeça. As patas possuem calos lisos e membranas interdigitais. A cauda é grossa e peluda medindo 15 a 21 cm. São de hábito noturno e transitam com extrema cautela sendo difícil visualizar suas atividades. Possuem um raio de ação de 30-45m em relação ao abrigo.
Possui uma vida média de 02 anos sendo sexualmente maduro entre 60-90 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 22 a 24 dias com 08 a 12 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 08 a 12 filhotes com uma média de sobrevivência de 20 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Vivem em colônias que agregam até algumas centenas de indivíduos em territórios definidos, e com a presença de dois grupos distintos, os dominantes e os dominados. Em caso de competição com outras espécies (Rattus rattus) a espécie Rattus norvegicus geralmente predomina pelo maior porte e agressividade. Devido a falta de alimento pode ocorrer competição entre colônias.
Seus ninhos geralmente se localizam em tocas ou galerias escavadas no subsolo, onde encontramos pêlos, fezes, restos de alimentos e outros detritos. Fazem suas trilhas ao ar livre formando sulcos no solo e desgastando a vegetação rasteira, buscando água e alimento. A planta dos pés é estreita e sem estrias. Encontramos mancha única de atrito corporal junto ao solo, paredes e muros. As fezes são em forma de cápsulas com extremidades rombudas. Pode-se encontrar sinais de roedura em alumínio, chumbo, argamassa, madeiras próximas ao solo.
São animais onívoros e consomem diariamente 20 a 30g/dia de alimento, que pode ser lixo orgânico, cereais, raízes e carne. Consome de 15 a 30 ml de água/dia.
São excelentes escavadores construindo galerias no subsolo com várias saídas. Devido ao hábito noturno deve-se remover diariamente o lixo e indisponibilizá-lo no período da noite evitando suas visitas ao local. Esta espécie é frequentemente encontrada em beira de córregos e rios, terrenos abandonados, jardins sem manutenção adequada, rede de esgoto e galerias fluviais, depósitos de lixo e entulhos diversos, próximo as linhas férreas.

Rato de telhado, rato preto, rato de paiol, rato de forro, rato de navio (Rattus rattus)
O adulto possui corpo esguio com 16 a 21 cm de comprimento podendo pesar de 80 a 300 gramas. Com pelagem delicada e dorso preto ou cinza, orelhas e olhos grandes e salientes em relação a cabeça. As patas possuem calos estriados e sem membranas interdigitais. A cauda é fina em chicote com poucos pêlos medindo 19 a 25 cm. São de hábito noturno e escalam com extrema facilidade. Possuem um raio de ação de 30-60m em relação ao abrigo.
Possui uma vida média de 18 meses sendo sexualmente maduro entre 60-75 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 20 a 22 dias com 04 a 08 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 07 a 12 filhotes com uma média de sobrevivência de 20 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Os ninhos são geralmente acima do solo nos sótãos, forros das casas, arbustos, sacarias, frestas de muros, armazéns, porões de navios e nas áreas portuárias. Junto aos muros e madeiramento do telhado encontramos, muitas vezes, fezes e manchas de gordura causadas pelo atrito do corpo nestes locais. Em locais elevados, junto a vigas, canos e colunas encontramos mancha dupla nos locais de manobra para contornar obstáculos. As fezes são afiladas.
De hábito onívoro consome diariamente de 15 a 30g de alimento/dia, concentrando sua dieta em legumes, frutas, cereais, raízes e pequenos insetos. Consomem de 15 a 30 ml de água/dia.

Camundongo, catita, ratinho caseiro (Mus musculus)
O adulto possui corpo delgado com 8 a 9 cm de comprimento podendo pesar de 10 a 21 gramas. Com pelagem delicada e sedosa, orelhas grandes e salientes em relação a cabeça afilada, olhos pretos e salientes de tamanho pequeno em relação ao resto da cabeça. As patas são escuras e sem membranas interdigitais. A cauda é fina e sem pêlos medindo 8 a 10 cm. São de hábito noturno e escondem-se com extrema facilidade em locais estreitos e de difícil acesso. Possuem um raio de ação de 03 a 09 m em relação ao abrigo.
Possui uma vida média de 12 meses sendo sexualmente maduro entre 42-45 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 19 a 21 dias com 05 a 06 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 4 a 8 filhotes com uma média de sobrevivência de 30 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Os ninhos são geralmente terrestres e acima do solo, geralmente no interior de residências. Realizam seus ninhos em guarda-roupas, frestas de rodapés, prateleiras de livros e móveis em geral onde notamos a presença de pelos, restos de alimentos, fiapos de pano, papel e outros detritos. Escalam com facilidade abrigando-se em despensas, armários, espaços internos nas paredes e depósitos. Se alimentam de cereais, farelos, pão e queijos (3 g/dia) e possuem pouca exigência quanto ao consumo de água. As fezes são em forma de bastonete. As roeduras são delicadas, geralmente grãos parcialmente roídos e abandonados.

Medidas Preventivas:

Antirratização
Acondicionamento correto do lixo; dispor o lixo na rua somente na hora que o coletor recolher; nunca jogar lixo a céu aberto; acondicionamento correto de alimentos; inspeção periódica de locais que possam servir de abrigo e material que adentre ao ambiente; vedar frestas ou vãos; colocar telas, grelhas, ralos do tipo abre-fecha, sacos de areia; evitar acúmulo de materiais inservíveis; manter terrenos baldios limpos e murados; manter limpas as instalações de animais domésticos; educação da comunidade envolvida.

Desratização
O uso de venenos deve ser feito por pessoas capacitadas na manipulação dos mesmos e que conheça as técnicas de aplicação, uma vez que o uso descontrolado pode contribuir para o aumento da população em vez de controlá-los.

terça-feira, 5 de março de 2013

BARATAS - CHAME A JOTA JOTA...


Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas. Entre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a atuação delas como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde de seres humanos.
Entre as espécies mais conhecidas estão a barata americana, Periplaneta americana, que mede cerca de 30 milímetros (1,2 in) de comprimento, a barata alemã, Blattella germanica, com cerca de 15 milímetros (0,59 in) de comprimento, a barata asiática, Blattella asahinai, também com cerca de 15 milímetros (0,59 in) de comprimento, e a barata Oriental, cerca de 25 milímetros (0,98 in). Baratas tropicais são muitas vezes muito maiores, e os parentes extintos das baratas são as 'roachoids', como o Archimylacris Carbonífero e o Permiano Apthoroblattina que não eram tão grandes como as maiores espécies modernas.
Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5.000 de espécies no mundo. O corpo das baratas tem formato ovular e deprimido. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até quase 10 centímetros. A cabeça é curta, subtriangular, apresentando olhos compostos grandes e geralmente dois ocelos (olhos simples). Em geral são de coloração parda, marrom ou negra, porém existem espécies coloridas. Nas zonas tropicais, predominam as de cor marrom avermelhada, além das cores verde e amarela.
O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas em gênero podemos dizer que as fêmeas são maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação é variada. As baratas são insetos onívoros, ou seja, comem qualquer coisa, tendo principal atração por doces, alimentos gordurosos e de origem animal. Uma curiosidade é que podem viver uma semana sem beber água e até um mês sem comer.Conseguem perceber o perigo através de mudanças na corrente do ar à sua volta. Elas possuem pequenos pelos nas costas que funcionam como sensores, informando a hora de correr.
Gostam de lugares quentes e úmidos, sendo encontradas na: serrapilheira, sob pedras, cascas de arvores, em ninhos de himenópteros e isópteros, no interior das edificações humanas (principalmente na cozinha), e na rede de esgoto. Há algumas espécies semi-aquáticas e aquáticas (Epilampra - Blaberidae), e outras que vivem em desertos e cavernas.

A maioria das espécies é solitária, com algumas espécies apresentando habito gregário (exemplificadas pelas espécies domésticas), sendo Cryptocercus punctulatus considerada como uma espécie subsocial, que vive em árvores e como os cupins possuem simbiontes intestinais.Em geral apresentam hábito noturno (principalmente as de ambiente urbano), sendo que neste período procuram por alimento e parceiros(as) para o acasalamento, e realizam oviposição e dispersão. Durante o período diurno permanecem escondidas. Quando as baratas urbanas aparecem durante o período diurno, está ocorrendo: uma alta densidade populacional (para cada barata encontrada, podem haver 1.000 escondidas) e/ou a falta de alimento e água. As espécies diurnas são frequentemente coloridas e arborícolas. As baratas gastam 75% de seu tempo descansando, no qual assumem uma posição característica: antenas voltadas para frente com um ângulo entre elas de 60º e as pernas mantém o corpo rente à superfície.