segunda-feira, 6 de agosto de 2012

BARATAS


Habitualmente associadas a más condições de higiene, estes insetos podem estar presentes nos mais diversos ambientes, infestando os mais diferentes pontos. A maioria vive em regiões tropicais, porém podem ser encontrados nos mais diversos lugares do mundo (polo norte e polo sul), devido a sua grande capacidade de adaptação, prova deste fato e que alguns fósseis mostram que as baratas existem a mais de 300 milhões de anos. São citadas mais de 3500 espécies de baratas, sendo que somente 1% do total de espécies são descritas como praga urbana.

Além do aspecto repugnante do seu corpo, caracterizam-se como importantes disceminadoras de organismos patogênicos, como: bactérias (salmonelas), vírus e protozoários, responsáveis por doenças como cólera, difteria, diarréia, toxoplasmose, herpes, gastroenterocolites, lepra, pneumonia, intoxicação alimentar, infecções respiratórias entre outras.

Dentro das espécies comumente encontradas em ambientes urbanos, pode-se destacar a Blattella germanica, vulgarmente chamada de francesinhas, paulistinhas, militar etc. Outra espécie amplamente encontrada infestando ambientes urbanos é a Periplaneta americana, mais conhecida com barata de esgoto, barata americana, barata voadora, barata cascuda etc.

Ainda não existe um levantamento científico sobre o número de espécies urbanas encontradas no Brasil, mas a ocorrência de novas espécies vem sido comprovada através de trabalhos de inspeção das empresas controladoras de pragas que citam a Supella longipalpa e Blatta orientalis.

Biologia e Hábitos

A vida urbana moderna gera uma série de resíduos (lixo), substrato este para a proliferação das baratas, graças ao seu hábito onívoro. Aliado ao seu alto potencial reprodutivo, ela produz altas infestações em um período curto de tempo e apesar de viverem aglomeradas, as baratas não são consideradas insetos sociais.

A Periplaneta americana prefere abrigos como caixas de esgoto e gordura, galerias subterrâneas, áreas de serviço, porões, sótãos, forros e áreas externas com acúmulo de material orgânico. A Blattella germanica prefere cozinhas, depósitos de alimentos, embalagens, fornos, estufas, motores de geladeiras e freezers, conduítes, bancadas, frestas em alvenaria e armários embutidos.

Dentro das características da praga, pode-se relatar a capacidade de sobrevivência sem se alimentar durante até um mês, sem ingerir água durante até uma semana, ficar até 40 minutos submersa e se deslocar por fendas muito pequenas de até 1,6 mm. A ooteca é uma estrutura que tem a função de proteger os ovos das variações do ambiente, inclusive dos inseticidas, garantindo assim, a reinfestação e perpetuação da espécie.

Possuem aparelho bucal mastigador com fortes mandíbulas e deslocam-se habitualmente durante a noite, preferindo locais com temperatura entre 20 e 34 C. Geralmente cada ooteca contém até 36 ovos, no caso da Blattella germanica. A expectativa de vida é de 3 a 4 anos no caso da Periplaneta americana.

ARANHA MARROM - PICADA

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FORMIGAS


Ordem: Hymenoptera 
Gênero:
Acromyrmex - Quenquém
Atta - Saúva Monomorium - Caseira / Doceira
Solenopsis - Caseira / Doceira
As formigas são insetos sociais e ocorrem praticamente em todos os ambientes terrestres, exceto nos pólos. As formigas são encontradas desde os desertos até as florestas tropicais, desde as mais altas montanhas até os mais baixos vales. Como qualquer ambiente natural, os ambientes artificiais podem ser colonizados e explorados por várias espécies de formigas. Assim, algumas espécies encontram-se associadas aos homens e convivem em suas residências.

A diversidade de espécies de formigas indica que estão entre os indivíduos mais bem sucedidos. Estima-se que existam entre 15.000 e 18.000 espécies de formigas em todo o mundo, das quais, aproximadamente, 10.000 já foram descritas. No Brasil ocorrem cerca de 2.000 espécies descritas, sendo que destas, apenas algumas dezenas são consideradas pragas.

Para se ter uma idéia da importância das formigas, na floresta Amazônica, por exemplo, um hectare de solo contém mais de oito milhões de formigas e um milhão de cupins. Em uma única árvore dessa floresta foram encontradas 43 espécies de formigas, pertencentes a 26 gêneros.

As formigas representam de 10 a 25% do total da biomassa animal na maioria desses ambientes, constituindo, portanto, um importante concentrador de energia, possibilitando a estabilidade dos vários ecossistemas terrestres e regulando a ciclagem de nutrientes. Assim elas contribuem para tornar a Terra mais habitável para o homem. Elas participam da aeragem do solo, pois removem mais terra do que as minhoscas, atuam ainda na polinização e dispersão de sementes de muitas plantas, sendo importantes, por exemplo, no repovoamento vegetal em áreas de mineração. Vária espécies são predadoras de importantes pragas agrícolas. Devido à diversidade e alto grau de competição entre as espécies, sem dúvida, o maior inimigo de uma formiga é outra formiga.

As colônias variam de tamanho podendo ser formadas por algumas dezenas até muitos milhares de indivíduos. Apresentam tanto indivíduos adultos quanto pupas, larvas e ovos.

A maioria constrói seu ninho (formigueiro) no chão, podendo ser tanto superficial como subterrâneo. Algumas constroem seus ninhos sobre as plantas, outras escavam ou ocupam cavidades em madeiras ou troncos de árvores, enquanto outras nidificam no interior das resdências, sob azulejos, batentes de portas, sob o piso, aparelhos eletrodomésticos e mobiliário. Um ninho constitui um sistema de passagens e cavidades que se comunicam umas com as outras e com o exterior.
Evite transtornos, entre em contato com a Dedetizadora Colinset e solicite mais informações sobre a dedetização de formigas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

TIPOS DE DEDETIZAÇÃO



As pragas urbanas podem ser prevenidas ou controladas por métodos químicos ou métodos não químicos. O controle através do método químico requer muita atenção, pois envolve a manipulação de princípios ativos e exige conhecimentos técnicos e cuidados de segurança. Assim, aconselha-se que somente pessoas treinadas e competentes através de uma Dedetizadora realizem esse serviço.

Recomenda-se utilizar o método químico (também chamado de controle químico), apenas em casos que houver garantias de evitar re-infestação e o mínimo de contaminação e intoxicação, tanto humana quanto animal. Esse método traz bons resultados à curto prazo, podendo ser classificado em medida direta, pois age diretamente na praga, ao contrário da medida indireta, que se controla e monitora o local em que a praga vive com o intuito de criar um ambiente desfavorável para ela.

O método químico, no entanto, tem sua eficácia à longo prazo questionável. Além de poder trazer possíveis prejuízos à saúde, pode causar danos ao meio ambiente e provocar um crescimento desordenado da população de pragas (em casos de reinfestação), o que gera um número maior de animais resistentes aos praguicidas aplicados.

Quando esse controle é utilizado, geralmente aumenta-se o número de aplicações e dosagens dos praguicidas. Assim, o combate efetivo às causas primárias, normalmente é esquecido e toda a expectativa de sucesso do controle fica baseada apenas no número e no tipo de aplicações, o que gera um ciclo vicioso.

A composição dos venenos para o combate das pragas é realizada a partir de diversos produtos químicos e sua aquisição deve ser sempre muito bem planejada, já que existe uma grande variedade de produtos. A escolha do veneno adequado depende das características do local em que será aplicado e da praga que se deseja controlar.

Dentro do método químico, existem outros métodos que diferem quanto ao meio de aplicação do produto, que também varia conforme a praga a ser combatida, além das condições do ambiente infectado. Os métodos comumente utilizados para pragas urbanas são: pulverização de inseticidas e utilização de iscas venenosas.

Já como principais grupos de inseticidas, podemos citar: organoclorados, organofosforados, carbamatos, piretróides e inibidores do desenvolvimento dos insetos. Os organoclorados, por exemplo, o DDT, que foi um dos principais agentes empregados até o ano de 1973, quando foi proibido pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) Norte-Americana, devido principalmente pelo seu mecanismo de ação, ainda não totalmente esclarecido. Esse mecanismo afeta o transporte iônico nos axônios, impedindo a transmissão normal dos impulsos nervosos, tanto em insetos como em mamíferos. Ou seja, os impulsos elétricos, presentes em nosso corpo e essenciais para nossa sobrevivência, são bloqueados. Por causa da sua toxicidade, é exigido o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e máscaras para gases durante a sua aplicação.

No entanto, é preciso cuidado ao uso indiscriminado de praguicidas, o que gera efeitos colaterais. Falhas nas técnicas de aplicação, uso de equipamentos inadequados ou falta de seleção criteriosa dos princípios ativos podem levar a reduções aparentes de focos, que ressurgem após períodos de descontinuidade dos cuidados iniciais.

Concentrações dos produtos fora do recomendado pelos técnicos acarretam, a longo prazo, a adaptação das pragas aos efeitos tóxicos. Um rodízio tecnicamente programado de princípios ativos também ajuda para que isso não ocorra.

Os aplicadores dos produtos (empresas de dedetização) precisam de acompanhamento médico, treinamento regular e específico, além de conscientização sobre os riscos de contaminação de produtos e ambientes, assim como os próprios riscos, em casos de eventuais procedimentos incorretos.

Além disso, deve-se prever: proteção com equipamentos, clima, tempo de permanência do princípio ativo das áreas, periodicidade mais adequada, uso de produtos legalmente indicados e sua toxicidade, seleção correta de empresas idôneas e tecnicamente aptas, descarte de embalagens, etc.
O controle químico, juntamente com o método indireto, tem papel complementar às orientações de limpeza e higiene para o controle das pragas.

Como método alternativo (não químico), pode-se citar o CIP, que consiste é um sistema que reúne ações preventivas e corretivas com o objetivo de impedir que vetores e pragas ambientais se instalem em regiões urbanas gerando danos significativos. Para isso, utiliza-se o mínimo possível de praguicidas, diminuído os riscos de contaminação.

O CIP é, portanto, uma seleção de métodos de controle e desenvolvimento de critérios que proporcionam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico, ecológico e econômico.

As ações preventivas compreendem trabalhos educacionais e implementação de Boas Práticas de Fabricação (conjunto de normas importantíssimas na indústria de alimentos, de fármacos, de cosméticos e etc).

Já as medidas corretivas por sua vez, compreendem a instalação de barreiras físicas que impedem o acesso das pragas e o uso de armadilhas, para captura e identificação das espécies infestantes.

Todos esses itens são muito importantes, porém é o monitoramento ação mais significativa dentro do CIP. Por meio dele, é que se definem as melhores ações preventivas, os detalhes das inspeções de controle e das técnicas de tratamento, de equipamentos e de produtos mais eficazes para o conjunto de ocorrências. Por intermédio do monitoramento que se detectam as tendências de focos e danos, calculam-se os custos e os não prejuízos, enfim, é todo o planejamento para um controle de pragas realmente eficaz.

PRAGAS URBANAS


Algumas pragas urbanas:

CUPIM
BARATA
PULGA
POMBO
ÁCARO
MARIMBONDO
MOSCA
FORMIGA
TRAÇA

DEDETIZAÇÃO


Podemos falar que uma dedetização é a ação através dos praguicidas junto as pragas. Segundo a Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas, são produtos químicos ou substâncias destinadas à prevenção, destruição, ou ao controle de pragas, entre elas insetos, aracnídeos e outras que estejam dentro ou sobre seus corpos. Muitas pragas são vetores de doenças, prejudicam também a estocagem dos alimentos, com risco de haver contaminação dos mesmos e, dessa maneira, prejudicam drasticamente a economia, outras podem causar abalos em estruturas de construção (paredes, portas, telhados, móveis de madeira)