Estes minúsculos insetos da família dos Himenópteros têm
aproximadamente 30 espécies que causam danos nas áreas urbanas. As formigas
domésticas de forma geral são onívoras, isto é, possuem hábito alimentar
diversificado como mel, xaropes, carnes, óleos, açucares, queijos e proteínas.
Por terem hábitos noturnos e serem quase invisíveis, estes insetos são
considerados grandes invasoras e também vetores de doenças, pois em sua busca
por alimentos percorrem latas de lixo, caixas de gordura, dejetos hospitalares
e depois andam em nossas cozinhas, armários, camas, etc.
Certas espécies podem afetar negativamente o homem,
infestando casas e apartamentos, causando danos às estruturas, por causa de
suas atividades na construção de ninhos. Elas alteram a aparência de gramados,
campos de futebol e parques com suas numerosas colónias, alimentam-se de
sementes germinadas ou não e desfolham plantas.
São um perigo à saúde pública quando ocorrem em hospitais,
entrando em contato com material infectado e posteriormente com pacientes,
alimentos, medicamentos, aparelhos, utensílios, salas de UTI, disseminando os
microorganismos patogênicos.
Algumas espécies de formigas preferem fazer seus ninhos no
solo, outras optam pelo oco das arvores, morões de cercas, troncos caídos ou
então dentro das casas. As formigas não são capazes de digerir a celulose e
portanto, não comem madeira como os cupins; na verdade, as formigas
alimentam-se de uma grande variedade de alimentos num complexo sistema de
passagens entre os membros da colônia. Os adultos não conseguem ingerir
alimentos sólidos, só líquidos sugados do material alimentar, embora carreguem
para o formigueiro até grandes pedaços de alimento, com ou sem a ajuda de
outras obreiras. Na maioria das espécies de formigas, o alimento recolhido
serve apenas de substrato para o crescimento de um mofo (fungo), especial, o qual,
após colhido, representa o verdadeiro alimento para a formiga. As larvas
iniciais também só ingerem alimentos líquidos; em algumas espécies, as últimas
fases larvais podem alimentar-se de partículas sólidas.
As obreiras forrageiras, aquelas encarregadas de buscar o
alimento fora do formigueiro, trazem também a água para o resto da colônia e
passam-na para as obreiras encarregadas do serviço interno, num processo
boca-a-boca chamado "trofalaxe". Essas obreiras internas passam então
o alimento e a água para as larvas e à rainha. Em alguns casos, as obreiras
estimulam as larvas capazes de ingerir alimentos sólidos para que regurgitem
alimentos já liquefeitos e este e então utilizado pela colónia.
Um formigueiro se inicia quando uma formiga-Rainha
recentemente fertilizada abre um buraco no solo, fecha-se lá dentro e permanece
ali como prisioneira voluntária. Os ovos crescem em seu corpo por semanas, até
meses. Quando os primeiros ovos são colocados e emergem as larvas, a Rainha
alimenta-as com sua saliva até alcançarem o estágio de pupas. As primeiras
formigas operárias nascem 6 a 8 semanas, após a ovoposição. Sendo tão
pobremente alimentadas, são anormalmente pequenas. Porém crescem em importância
para o formigueiro por que são as primeiras a saírem para buscar alimento para
si, para as que estão nascendo e para a Rainha. Uma importante tarefa, sem
dúvida, já que a Rainha permanece ovopositando por toda sua vida.
Realmente quase todas as pessoas precisam de uma dedetizadora para cuidar das formigas
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