Manejo integrado de Pragas Urbanas
Manejo integrado é um termo abrangente que compreende um
conjunto de ações voltadas não só para a praga a ser combatida, mas também para
o meio ambiente onde ela mora, essas ações devem ser praticadas de forma
concomitante, permitindo a obtenção do efeito do controle ou até mesmo a
erradicação das pragas.
O combate as pragas urbanas repousa hoje, e cada vez mais,
sobre o conhecimento da sua biologia, seus hábitos comportamentais, suas
habilidades e capacidades físicas.
Apóia-se também, no exame e conhecimento do meio ambiente onde as pragas
a serem combatidas serão localizadas. Com base nestes conhecimentos, os métodos
de controle das pragas urbanas e domiciliares, principalmente os roedores,
evoluíram muito na segunda metade do século XX, a partir do advento dos
raticidas anticoagulantes, inseticidas em forma de isca e em forma de gel, até
construir o que se convencionou denominar “manejo integrado”.
Manejo integrado é um termo abrangente que compreende um
conjunto de ações voltadas não só para a praga a ser combatida, mas também para
o meio ambiente onde ela mora, essas ações devem ser praticadas de forma
concomitante, permitindo a obtenção do efeito do controle ou até mesmo a
erradicação das pragas. O manejo integrado, um conceito originalmente criado
para combater pragas da lavoura, adaptou-se perfeitamente ao combate de pragas
urbanas. Em qualquer sistema de manejo integrado, suas ações devem ser
estudadas e conduzidas de tal forma que os custos sejam os menores possíveis e
os riscos envolvidos sejam minimizados para o homem e para os animais.
Todas as espécies de organismos vivos possuem uma habilidade
própria para se reproduzir e garantir a perpetuação da espécie. Os fatores que
tendem a limitar essa característica reprodutiva natural podem ser chamados de
“fatores controladores”. A população de uma dada espécie, num dado lugar, num
dado momento é o resultado da interação dessas duas forças, sua capacidade
reprodutiva e versus os fatores controladores. A manipulação adequada de certos
fatores que limitam a instalação, a proliferação e o potencial de sobrevivência
de uma praga é a chave para um manejo integrado eficiente e eficaz.
A remoção ou limitação das fontes de alimentos disponíveis e
seu território, por exemplo, é uma medida de manejo integrado. Diminuir ou
mesmo suprimir as fontes de água, é outro fator controlador. Eliminar possíveis
abrigos das espécies pode criar dificuldades para algumas pragas. Em suma, toda
e qualquer medida que lhes dificulte a vida pode, por si só, causar um impacto
bastante forte na população das pragas. Se a esse manejo for adicionado uma
forma de combate direto (métodos químicos e físicos) buscando eliminar as
pragas já existentes, o resultado será um controle mais prolongado ou até
permanente do problema. O manejo integrado de pragas requer uma série
sucessivas de cinco fases distintas:
* Inspeção;
* Identificação;
* Medidas corretivas e preventivas;
* Desinsetização;
* Avaliação e monitoramento.
É evidente que para poder colocar estas cinco fases em
prática é necessário o conhecimento prévio de noções básicas sobre a biologia e
hábito das pragas, medidas preventivas e corretivas, riscos envolvidos e
cuidados com o uso de produtos químicos e técnicas de avaliação e monitoramento.