Cisternas são reservatórios de águas pluviais (das chuvas)
dedicados ao suprimento de água não potável em residências, indústrias, postos
de combustíveis, escolas e estabelecimentos comerciais.
Apesar da utilização destes reservatórios ter iniciado
durante a Revolução Neolítica, (cerca de 10.000 A.C), esta é uma ideia ainda
pouco difundida, tendo em vista os custos de instalação e manutenção.
Além de redução de gastos financeiros com a água tratada
proveniente da rede pública, o uso de cisternas é uma das atitudes que mais
levam consigo a marca da tão proclamada sustentabilidade, pois sua instalação é
prática, tem alto custo-benefício e gera retorno do investimento em cerca de 2
anos e meio para residências e 1 ano para indústrias e postos de combustíveis.
No entanto, é importante salientar que a água armazenada em
cisternas, mesmo quando filtrada, não deve ser utilizada para consumo humano.
Neste aspecto, a qualidade e a saúde devem sempre prevalecer em relação à
redução de custos e à preservação do ambiente.
A água das cisternas pode ser empregada em descargas de
vasos sanitários, irrigação de jardins e lavagem de pisos, evitando o uso de
água tratada onde não há necessidade e contribuindo para a preservação de rios
e córregos.
Além disso, em cidades mais populosas e com esgotamento
pluvial deficitário, as cisternas auxiliam no controle de enchentes, pois
represam a água que deveria ser drenada para galerias ou cursos hídricos.
É fundamental adotarmos ações como esta e incentivarmos
nossos amigos, familiares e vizinhos a procederem da mesma forma, divulgando os
benefícios que as cisternas trazem em curto período de tempo.
Uma atitude sustentável nada mirabolante, com resultados
excelentes e comprovados.
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