quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

HÓSPEDES INCONVENIENTES - INSETOS E OUTROS


Formigas, baratas, pombos e cupins: arme-se contra essas pragas urbanas, que transmitem doenças, como infecções e pneumonia, e aprenda a afastá-las de vez do seu convívio.

Esses "inquilinos" costumam chegar sem convite e com malas prontas para viver em nossos lares. E pior, essas pragas urbanas, uma vez bem instaladas, são difíceis de ser "despejadas". No entanto, a bióloga Lucia Schüller (SP), especialista em saúde pública, alerta para o fato de que elas 'carregam em suas bagagens' uma série de microrganismos prejudiciais à saúde. "Isso já foi comprovado cientificamente no caso das baratas e formigas. Elas representam um alto risco, principalmente para crianças, idosos e enfermos", explica. Para a sua proteção e a de sua família, conheça, a seguir, um pouco mais sobre esses bichos e aprenda a afastar, de vez, esses visitantes indesejáveis.

As baratas são os insetos mais presentes em nosso dia-a-dia. Há cerca de quatro mil espécies. Surpreendentemente, menos de 1% delas buscam o convívio com o homem. São as domésticas ou caseiras e as baratas de esgoto (conhecidas popularmente por francesinhas) que se espalham facilmente pelas casas, circulando com agilidade pelas estruturas, em busca de abrigo e alimento. Acredite, elas podem viver de seis meses a três anos. CURIOSIDADE: essas pragas, consideradas repugnantes, asquerosas e nojentas, são tão resistentes que até sobrevivem a ataques nucleares. A quantidade de radiação que as baratas suportam é equivalente a de uma explosão termonuclear.
RISCO À SAÚDE: elas podem provocar intoxicação alimentar, diarréia, infecções (inclusive respiratórias), contaminação por salmonela e outras doenças.

OS REIS DAS PRAÇAS PÚBLICAS
Justiça seja feita. Não são todas as cidades do país que já tiveram suas praças invadidas pelos pombos. Mas, na maioria dos principais centros urbanos, eles se confundem com a população que passa de um lado para o outro.

E essa relação tem pelo menos 10 mil anos. Essas aves tornaram-se um grande tormento, pois costumam se alojar nas sacadas dos apartamentos e nos telhados das casas, depositando nesses locais seus excrementos e espalhando doenças.

A espécie urbana mais comum, chamada Columba Lívia, vive cerca de quatro anos. Sua alimentação é à base de sementes e grãos, mas, com o passar dos anos e a necessidade de sobrevivência no "mundo civilizado", elas tiveram que se adaptar e hoje aproveitam tudo o que encontram nas ruas, inclusive lixo.

CURIOSIDADE:
elas são originárias do leste europeu e vieram, para o Brasil, de carona nos navios portugueses, dentro de gaiolas, para servir de alimento durante a viagem.

RISCO À SAÚDE:
sua presença está relacionada a várias doenças. Entre elas a histoplasmose, um mal que provoca desde uma infl amação nos brônquios até uma pneumonia. Se não for tratada, pode levar à morte. Os pombos também transmitem a bactéria salmonela, que causa problemas no sistema digestivo, e o fungo criptococose, que atinge o sistema nervoso, podendo desencadear até a meningite.


Um comentário:

  1. Em todo lar sempre tem algum hospede indesejado por isso é sempre bom ter o contato de uma boa dedetizadora

    ResponderExcluir